terça-feira, 3 de maio de 2011

Minimalismo

O tema do minimalismo tem-me andado a bailar de orelha para orelha, a saltitar entre ideias, como um pequeno subconsciente que reaparece de vez em quando e me obriga a investigar o assunto.

É algo que me despertou a curiosidade, pelo corte que propõe com os hábitos consumistas a que a sociedade nos habituou e a que nós alegremente aderimos. Senão vejamos, olhem à vossa volta no preciso momento em que estão a ler este texto (convencendo-me eu que alguém lê isto…), mas supondo que alguém lê, proponho-vos um desafio, olhem à vossa volta e vejam quantos bens são essenciais para o vosso dia-a-dia e quantos são puros acessórios. Mais ainda, dos que caíram no pote dos essenciais, quantos não poderiam ser mais espartanos em vez de tão sofisticados? Se, como eu, tiverem uma casa recheada de muitos nadas, vão construir uma lista enorme de “dispensáveis” e outra, também de algum vulto,  com bens necessários mas excessivamente sofisticados para a finalidade a que se propõem.

No fundo o minimalismo é uma ideia tão simples como viver com o mínimo necessário para o nosso bem-estar físico e emocional. Não quero com isto dizer, que fosse capaz de levar o minimalismo ao extremo e sair de tanga e chinelo para o meio da rua, nada disso, mas provavelmente também não vou precisar de usar telemóvel e relógio, se o telemóvel já tem as horas!!

Mas, não se assustem, não vou começar a escrever o “Ganas de viver” numa ardósia, não vou abraçar o minimalismo de um momento para o outro e de forma incondicional. Mas a verdade é que o tema continua a bailar de orelha para orelha, já vou notando alguma diferença nos meus hábitos consumistas e no que considero “essencial”!

Tenham Ganas de Viver mas… consumam de forma controlada, o planeta precisa e os nossos filhos também.

GdV

3 comentários:

  1. Querida GdV, já estive muito mais longe, deste conceito. Cada vez equaciono mais, o menos!

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  2. Gostei do "... equaciono mais, o menos" :)

    Cada vez todos teremos **mesmo** de equacionar "mais, o menos". Os recursos são finitos e nós cada vez mais consumidores.

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  3. Muito muito consumidores, mesmo! Eu por acaso sou mais para o "minimalista", há quem diga que até demais. Concordo com cada palavra que escreveste (once again)**

    Manuela, gosto do trocadilho! ;P Um beijinho grande também para si.**

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