sexta-feira, 3 de junho de 2011

Nunca te detenhas

Hoje, alguém com quem trabalho já há vários anos, veio ter comigo com um ar abatido e visivelmente desmotivado dizia-me que estava cansado, que estava a ficar velho e com saudades dos dias em que a vontade de trabalhar não o abandonava, que, apesar de gostar do que faz, já não consegue fazer as coisas com o mesmo vigor e entusiasmo de antigamente…

Na realidade, este meu colega não é um “velho” de idade (afinal tem +- a minha idade, logo não pode ser velho), está, isso sim, a  envelhecer por dentro, no espírito, está a deixar de ter aquela capacidade das crianças de se maravilharem com tudo o que as rodeia, está a perder o brilho nos olhos sempre que lhe surge um novo desafio. Pior ainda está a ficar acomodado, está a deixar de sentir “Ganas de Viver”!

Para ti “João” (nome fictício) e para todos aqueles que como tu sentem vontade de encostar as botas, não deixes de ter as “Ganas de Viver” de outrora, deixo-te este texto de uma Mulher que nunca se deteve:

Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos…
Mas o que é importante não muda;
a tua força e convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas…
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos, trota.
Quando não conseguires trotar, caminha.
Quando não conseguires caminhar, usa uma bengala.
MAS NUNCA TE DETENHAS!!!

Madre Teresa de Calcutá

GdV

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